Números divulgados na semana passada mostram que o
pessoal médico cubano, trabalhando em 40 centros em todo o Haiti, tem tratado
mais de 30.000 doentes de cólera desde outubro. Eles são o maior contingente
estrangeiro, tratando cerca de 40% de todos os doentes de cólera. Um outro
grupo de médicos da brigada cubana Henry Reeve, uma equipe especializada em
desastre e em emergência, chegou recentemente. Uma brigada de 1.200 médicos
cubanos está operando em todo o Haiti, destroçado pelo terremoto e pela cólera.
Enquanto isso, a ajuda prometida pelos EUA e outros países...
Nina Lakhani
Eles são os verdadeiros heróis do desastre do terremoto no Haiti, a
catástrofe humana na porta da América, a qual Barack Obama prometeu uma
monumental missão humanitária dos EUA para aliviar. Esses heróis são da nação
arqui-inimiga dos Estados Unidos, Cuba, cujos médicos e enfermeiros deixaram os
esforços dos EUA envergonhados.
Uma brigada de 1.200 médicos cubanos está operando em todo o Haiti,
rasgado por terremotos e infectado com cólera, como parte da missão médica
internacional de Fidel Castro, que ganhou muitos amigos para o Estado
socialista, mas pouco reconhecimento internacional.
Observadores do terremoto no Haiti poderiam ser perdoados por pensar
operações de agências de ajuda internacional e por os deixarem sozinhos na luta
contra a devastação que matou 250.000 pessoas e deixou cerca de 1,5 milhões de
desabrigados. De fato, trabalhadores da saúde cubanos estão no Haiti desde
1998, quando um forte terremoto atingiu o país. E em meio a fanfarra e
publicidade em torno da chegada de ajuda dos EUA e do Reino Unido, centenas de
médicos, enfermeiros e terapeutas cubanos chegaram discretamente. A maioria dos
países foi embora em dois meses, novamente deixando os cubanos e os Médicos Sem
Fronteiras como os principais prestadores de cuidados para a ilha caribenha.
Números divulgados na semana passada mostram que o pessoal médico
cubano, trabalhando em 40 centros em todo o Haiti, tem tratado mais de 30.000
doentes de cólera desde outubro. Eles são o maior contingente estrangeiro,
tratando cerca de 40% de todos os doentes de cólera. Um outro grupo de médicos
da brigada cubana Henry Reeve, uma equipe especializada em desastre e em
emergência, chegou recentemente, deixando claro que o Haiti está se esforçando
para lidar com a epidemia que já matou centenas de pessoas.
Desde 1998, Cuba treinou 550 médicos haitianos gratuitamente na Escola
Latinoamericana de Medicina em Cuba (Elam), um dos programas médicos mais
radicais do país.
(...)
(...)
Para continuar a leitura, acesse: http://cartamaior.com.br/templates/materiaMostrar.cfm?materia_id=17280
Nina Lakhani – 27.12.2010
IN The independent – Cuban medics in Haiti put the world to shame
IN
Carta Maior.