A
primeira ação dos golpistas paraguaios foi atacar os movimentos sociais. Estava
anunciado o tom do próximo governo.
Mariana Serafini
O presidente Horacio
Cartes foi eleito pouco mais de um ano depois do golpe. Com margem estreita
frente aos golpistas do Partido Liberal Radical Autêntico, o Partido Colorado
voltou ao poder, depois dos quatro anos de Lugo. Era o fim do curto ciclo
progressista e uma volta triunfal do neoliberalismo, com toda a legitimidade
que um Estado democrático garante.
O economista paraguaio
Gustavo Codas, que ocupou a diretoria geral da usina hidrelétrica Itaipu
Binacional no período de 2010 a 2011, conversou com o Vermelho sobre como está
seu país quatro anos após o golpe de Estado. “O golpe foi dado, supostamente,
com o argumento de que o governo Lugo estava ‘pisoteando’ as instituições da
República. Mas hoje, quatro anos depois, o país está entregue em um quadro
muito preocupante. O contrabando, o narcotráfico e o crime organizado não
somente têm penetrado nas instituições, como parecem completamente fora de
controle. Obviamente isso não é de hoje, mas o descontrole completo é uma
novidade”.
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Mariana Serafini – 23.06.2016.
IN Carta Maior.