(Informações intrigantes)
fazem aflorar dúvidas quanto à aplicação acertada dos conhecimentos da área
econômica aos problemas nacionais.
Rogério
Meneghini
Os indícios de uma crise econômica
brasileira têm incitado analistas a suspeitar da competência de nossos
economistas. Embora alguns questionem se economia é uma ciência, não há dúvidas
de que ela é ancorada em teorias.
É possível
estimar-se a competência de nossos economistas nesse contexto? Há sem dúvida um
caminho para isso. Hoje, há bases de dados que permitem medir prestígio público
e acadêmico para as diversas áreas do conhecimento.
No
primeiro caso, se teria uma medida de visibilidade por meio de exposição na
mídia. No segundo, a medida de prestígio seria alcançada pelas publicações em
revistas acadêmicas especializadas. É de se esperar que, em ambas as
categorias, prestígio tenha uma correlação com competência.
No cenário
nacional, já se tem uma surpresa. Ao contrário do que acontece, por exemplo,
nos Estados Unidos, onde os economistas de renome público são também
autoridades acadêmicas, no Brasil há uma dicotomia entre os economistas mais
dedicados à academia (assim reconhecidos pelo CNPq) e aqueles distinguidos
publicamente --são praticamente dois grupos distintos.
(...)
Para continuar a leitura, acesse http://www1.folha.uol.com.br/fsp/opiniao/113237-o-discreto-perfil-academico-dos-economistas.shtml
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Rogério Meneghini – Professor aposentado da USP, é coordenador científico do programa SciELO de
revistas científicas brasileiras – 10.06.2013
IN Folha de São Paulo.