Ao contrario dos demais países da região,
com exceção do Panamá, foi um processo relativamente pacífico.
Max Altman
A Ata de Independência da América Central do
domínio espanhol foi assinada em 15 de setembro de 1821 por parte dos atuais
países – Guatemala, Honduras, El Salvador, Nicarágua e Costa Rica. Tal
capitania estava então conformada pela Província de Guatemala, Chiapas,
Comayagua, San Salvador e a província de Nicarágua e Costa Rica.
Ao contrario dos demais países da região, com
exceção do Panamá, foi um processo relativamente pacífico. O movimento
independentista centro-americano tomou como exemplo a independência dos Estados
Unidos e a Revolução Francesa, além de ter sido influenciado pelas ideias do
reformismo ilustrado espanhol e do Iluminismo racionalista europeu.
A independência centro-americana tomou impulso em
seguida à ocupação da Espanha pelas tropas de Napoleão em 1808. O primeiro
movimento independentista na América Central se deu em 5 de novembro de 1811,
quando uma conspiração encabeçada pelos padres José Delgado e Nicolás Aguilar
tentou apoderar-se de armas depositadas numa casamata de San Salvador e de 200
mil pesos depositados nas arcas reais, que consideraram suficiente para o grito
de liberdade.
Os fuzis seriam colocados em mãos desta cidade, em
seguida desconheceriam a autoridade do intendente da província, fundariam uma
Junta Popular de governo e procurariam levar o movimento a todas as províncias.
A ele, seguiram-se as revoltas na Nicarágua, a Conjuração de Belén, e outros de
1814 a 1821.
Foi enorme a repercussão da independência dos
Estados Unidos e da Carta de Filadélfia de 1776. Nela se estipulava que os
governos tinham a obrigação de garantir a liberdade, a vida e a felicidade dos
habitantes; se não cumprissem essa obrigação, as pessoas podiam substituí-los.
Essas ideias ressoaram na mente dos criollos – pessoas nascidas no continente
latino-americano, porém filhos de europeus.
Os ideais do reformismo ilustrado espanhol e do iluminismo
racionalista europeu também repercutiram na América Central. No final do século
18 obras de autores como Montesquieu, Rousseau e dos enciclopedistas chegavam à
biblioteca de ilustres criollos e espanhóis.
(...)
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Max Altman – 15.09.2013
In Opera Mundi.
In Opera Mundi.