sábado, 31 de maio de 2014

Bolsa Família vence prêmio ISSA, o Nobel social


Fundada em 1927 e reconhecida por 157 países, Associação Internacional de Seguridade Social concede seu maior prêmio ao Bolsa Família. Reconhecimentos ocorrem apenas de três em três anos. Atacado por setores conservadores no Brasil, programa foi julgado como "experiência excepcional e pioneira na redução da pobreza".

Brasil 247
O governo não tem como não comemorar. Polêmico no Brasil, onde é alvo de ataques em razão de falhas pontuais e, também, pelo que é visto por muitos como ‘caráter assistencialista’, o programa Bolsa Família acaba de receber aquele que é considerado o prêmio Nobel da seguridade social.
Trata-se do Award for Outstanding Achievement in Social Security, concedido pela Associação Internacional de Seguridade Social. Com sede na Suíça, essa entidade foi fundada em 1927 e é reconhecida por 157 países e 330 organizações não governamentais. O grande prêmio, concedido depois de uma série de pesquisas in loco, só é concedido a cada três anos.
O Bolsa Família, que está completando 10 anos de existência no atual formato, foi considerado pela ISSA como “uma experiência excepcional e pioneira na redução da pobreza e na promoção da seguridade social”.

Leia a íntegra do estudo aqui.

Brasil 247 – 15.10.2013
IN Brasil 247. 


Publicação do Ipea mostra que Bolsa Família não leva beneficiário à acomodação


Pedro Peduzzi
Brasília - O auxílio financeiro dado às famílias em situação de extrema pobreza pelo Programa Bolsa Família não desestimula os favorecidos a buscar emprego ou a se tornar empreendedores. A conclusão é de pesquisadores do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), após análise do microempreendedorismo brasileiro. “O Bolsa Família não produz o chamado efeito preguiça ou de acomodação. Prova disso é que boa parte dos beneficiados é empreendedora e está formalizada”, disse Rafael Moreira.
Ele é um dos pesquisadores do Sebrae e do Ipea sobre o microempreendedor individual – pessoa que trabalha por conta própria, que se legaliza como pequeno empresário de um negócio com faturamento máximo de R$ 60 mil por ano. Este tipo de empreendedor tem no máximo um empregado contratado, recebendo salário mínimo ou o piso da categoria.
A publicação Radar, divulgada hoje (7) pelo Ipea, relata  que 7% dos empresários individuais são também beneficiados pelo Bolsa Família. Além disso, 38% do público-alvo do programa são trabalhadores por conta própria, formalizados ou não. “Em geral, o Bolsa Família não diminui a oferta de mão de obra”, garantiu Moreira.
Segundo Mauro Oddo, outro colaborador do estudo, as microempresas representam 99% das empresas do país e são responsáveis por 51% de todos empregos existentes. 

(...)
Para continuar a leitura, acesse: http://agenciabrasil.ebc.com.br/noticia/2013-05-07/publicacao-do-ipea-mostra-que-bolsa-familia-nao-leva-beneficiario-acomodacao


Pedro Peduzzi – Repórter da Agência Brasil – 07.05.2013
IN Agência Brasil.