Guilherme
Estrella – “Temos
de gerenciar o pré-sal a longo prazo. Não interessa, com o barril de petróleo a
US$ 30, exportar 1 milhão de barris. Para que abrir licitações agora? O país
tem uma situação confortabilíssima de soberania energética. Isso não pode ser
medido monetariamente. É um valor de sustentação do País“.
Antonio Pita e Fernanda Nunes
Após o
Senado aprovar o fim da exclusividade da Petrobrás na liderança do pré-sal, o
ex-diretor de Exploração e Produção da petroleira, Guilherme Estrella, que
chefiou, de 2003 a 2012, a equipe que descobriu o pré-sal, disse em entrevista
ao Estado torcer4 pelo veto da presidente Dilma Rousseff ao novo marco legal,
que acaba com a obrigatoriedade de a estatal participar de todos os blocos do
pré-sal. Para o geólogo que ingressou na estatal ainda monopolista de 1965, as
multinacionais “só querem ficar com o filet mignon”. Disse ainda que “não pode
uma empresa petrolífera ser gerenciada como um banco”. A seguir, os principais
trechos da entrevista.
Estado – A Petrobrás correu risco
investindo no pré-sal?
Estrella – Uma
empresa privada não faria o que a Petrobrás fez. A quebra do monopólio foi em
1998. Qual a grande descoberta que essas empresas fizeram? Eu ficaria
extremamente decepcionado, entraria em profunda depressão se o pré-sal tivesse
sido descoberto por outra empresa que não a Petrobrás. Em frente a São Paulo, principal
centro econômico brasileiro. Eu não saberia o que fazer.
(...)
Para continuar a leitura, e ler a
entrevista, acesse http://economia.estadao.com.br/noticias/geral,as-multis-so-querem-ficar-com-o-file-mignon,10000019090
Antonio Pita e Fernanda Nunes – 02.03.2016.
Guilherme Estrella – Ex-diretor
de Exploração e Produção da petroleira, que chefiou, de 2003 a 2012, a equipe
que descobriu o pré-sal.
IN O
Estado de São Paulo.