De acordo com os dados do
Ipea, o Bolsa Família reduziu a extrema pobreza em 28% entre 2002 e 2012. Caso
o programa não existisse, o percentual da população vivendo com renda mensal
inferior a R$ 70 seria de 4,9%, ante atuais 3,6%.
Camila Veras Mota
SÃO PAULO - O Bolsa Família tem um dos menores custos entre os
chamados programas de transferências sociais, mas é o que tem o maior efeito
multiplicador sobre a economia, de acordo com dados apresentados nesta
terça-feira, 15, pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), durante
balanço dos dez anos da iniciativa.
Para o ministro da Secretaria de Assuntos
Estratégicos (SAE) e presidente do Ipea, Marcelo Neri, um dos principais
atributos do programa é seu bom custo-benefício. Os gastos com o Bolsa Família
representam apenas 0,4% do Produto Interno Bruto (PIB), mas cada R$ 1 gasto com
o programa “gira” R$ 2,4 no consumo das famílias e adiciona R$ 1,78 no PIB.
Para efeito de comparação, em outro programa de
transferência, o Benefício de Prestação Continuada (BPC) é gasto 0,6% do PIB,
com geração de R$ 1,54 em consumo e R$ 1,19 no PIB. O seguro-desemprego, cujos
gastos alcançam também 0,6% do PIB, rende R$ 1,34 em consumo e R$ 1,09 no PIB.
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Camila Veras Mota – 15.10.2013
IN
Valor Econômico.