sábado, 28 de junho de 2014

Setor privado pode atrasar meta do programa Ciência sem Fronteiras

 

Das 101 mil bolsas, o compromisso público é financiar 75 mil. Em pouco mais de dois anos, a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), órgãos federais que operam o programa, concederam 57,2 mil bolsas, mais de 75% do objetivo público.
Com meta bem inferior, de 26 mil bolsas, o setor privado só conseguiu desenrolar pouco mais de 3,6 mil auxílios a estudantes e pesquisadores - menos de 15% do objetivo acordado.

Luciano Máximo
Um desentendimento entre indústria e governo e a alegação, por parte do setor de infraestrutura, de dificuldades para levantar recursos colocam em risco o cumprimento da meta do Ciência sem Fronteiras, programa federal de concessão de bolsas de estudo para estudantes e pesquisadores brasileiros em universidades estrangeiras. A política é conduzida em parceria. Enquanto a execução governamental atinge níveis altos, a do setor privado tropeça e poderá comprometer o resultado final.
Lançado no primeiro ano de gestão da presidente Dilma Rousseff, o Ciência sem Fronteiras é considerado uma das principais marcas de sua administração e arma do PT para a campanha eleitoral. Com ele, o governo promete formalizar até o fim deste ano o envio de 101 mil bolsistas para cursos em áreas estratégicas (engenharia, saúde, tecnologia) de graduação, mestrado profissional, doutorado e pós-doutorado em universidades dos Estados Unidos, Europa, Ásia e Oceania.
Das 101 mil bolsas, o compromisso público é financiar 75 mil. Em pouco mais de dois anos, a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), órgãos federais que operam o programa, concederam 57,2 mil bolsas, mais de 75% do objetivo público.
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Luciano Máximo – 13.02.2014

IN Valor Econômico.