quinta-feira, 5 de junho de 2014

Por que a campanha “não vai ter Copa” é irresponsável?


Com base em estudo da Fundação Getúlio Vargas em parceria com a consultoria Ernst & Young: “diante de gastos de cerca de 30 bilhões de reais para realizar a Copa de 2014 no Brasil, haverá um faturamento bruto de 183 bilhões de reais”.

Miguel do Rosário



O gráfico acima foi tirado de estudo da Fundação Getúlio Vargas em parceria com a consultoria Ernst & Young, cuja íntegra pode ser lida aqui.
Para me poupar o trabalho de resumir os números apresentados pelo estudo, transcrevo trecho de post de hoje de Eduardo Guimarães, do blog Cidadania, que já fez o serviço:


Estudo realizado pela Fundação Getúlio Vargas em parceria com a renomada empresa de consultoria Ernst & Young para o Ministério do Esporte em 2010 diz coisas muito diferentes das que vêm sendo ditas por esses embrulhões do movimento “Não vai ter Copa”.
Segundo o estudo, a Copa irá gerar R$ 183 bilhões de faturamento em um período de dez anos (de 2010 e até 2019) devido a impactos diretos – investimentos em infraestrutura, turismo, empregos, impostos, consumo – e indiretos – via circulação de todo esse dinheiro no país.
(...)

Para continuar a leitura, acesse: http://tijolaco.com.br/blog/?p=12318


Miguel do Rosário – 07.01.2014
IN Tijolaço. 




Copa 2014 trará R$ 142 bilhões ao Brasil

Serão gerados 3,63 milhões de empregos, diz estudo feito pela Ernst & Young em parceria com a FGV.

Elisa Campos
Mais do que um campeonato internacional, a Copa do Mundo de 2014 irá mudar a cara do Brasil nos próximos anos. E não apenas das 12 cidades-sede. O mundial deve injetar R$ 142 bilhões na economia brasileira de 2010 a 2014, segundo o estudo Brasil Sustentável - impactos sócio-econômicos da Copa do Mundo de 2014, realizado pela consultoria Ernst & Young em parceria com a Fundação Getúlio Vargas. A avalanche de recursos irá criar 3,63 milhões de empregos, além de adicionar R$ 63,48 bilhões à renda da população. 
Somente em investimentos para garantir a infraestrutura e a organização do campeonato serão gastos R$ 22,46 bilhões. O setor de mídia será o que demandará mais recursos, R$ 6,5 bilhões. Na seqüência, aparecem os gastos com a construção de estádios (R$ 4,6 bilhões), parque hoteleiro (R$ 3,16 bilhões), segurança (R$ 1,7 bilhão) e Tecnologia da Informação (R$ 309 milhões). 
Para coordenar tamanho empreendimento, o Brasil precisará de muito planejamento. “Este é um desafio inédito para o país. Será necessário muita governança, gestão, monitoramento, controle e transparência”, afirma José Carlos Pinto, sócio de assessoria de riscos da Ernst & Young.

Investimentos para a Copa do Mundo 2014
Setor
Investimento (em R$)
Mídia 
6,5 bilhões
Estádios
4,6 bilhões
Parque Hoteleiro 
3,2 bilhões
Reurbanização
2,8 bilhões
Segurança 
1,7 bilhão
Rodovias 
1,4 bilhão
Aeroportos 
1,2 bilhão
Tecnologia da Informação 
309 milhões
Energia
280,5 milhões
Fan Parks
203,8 milhões
IMCs e IBC
184,5 milhões
Fonte: Ernst & Young e FGV

(...)

Para continuar a leitura, acesse: http://epocanegocios.globo.com/Revista/Common/0,,ERT149593-16357,00.html


Elisa Campos – Sem data.
IN Época Negócios. 



Copa das Confederações já pagou estádios,
 diz estudo

Pesquisa que acaba de ser concluída pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) calcula que o impacto dos jogos da competição sediada no Brasil em 2013, durante duas semanas, foi de R$ 9,7 bilhões adicionados à economia até a véspera do evento, quase R$ 1 bilhão a mais do que a última estimativa do que se gastaria com a construção das arenas da Copa do Mundo; com base nesses números, expectativa é de que o Mundial gere resultado ao menos três vezes maior: R$ 30 bilhões para o PIB; "Os números demonstram que investir em turismo e em grandes eventos vale a pena", constata ministro do Turismo, Vinicius Lages.

Brasil 247
O dinheiro injetado na economia brasileira por conta da Copa das Confederações, que durou duas semanas em 2013, em seis capitais, ultrapassou o valor que deverá ser gasto com a construção dos 12 estádios da Copa do Mundo. É o que revela um estudo que acaba de ser concluído pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), que aponta que foram adicionados R$ 9,7 bilhões no País até a véspera do evento. Segundo a última estimativa oficial da Fifa, divulgada em janeiro, o custo dos estádios deverá ser de R$ 8,9 bilhões.
Encomendado pelo ministério do Turismo, o levantamento mostra que o gasto de turistas nacionais durante a Copa das Confederações chegou a R$ 346 milhões, enquanto os estrangeiros desembolsaram R$ 102 milhões no País. O evento gerou ainda 303 mil vagas de trabalho, 40% nas cidades-sede e 60% em outros locais. Os números finais são ainda mais positivos: considerado o efeito multiplicador do evento, ou seja, a partir do impacto na economia para cada real investido, o total movimentado foi de R$ 20,7 bilhões.
Com base no retorno financeiro que a Copa das Confederações deu ao Brasil, a estimativa, de acordo com o estudo da Fipe, é de que o investimento no País com a Copa do Mundo seja pelo menos três vezes maior: R$ 30 bilhões, ou 0,5% do PIB, revela reportagem do jornal Valor Econômico nesta segunda-feira 7. Há expectativa também de que o País atraia um turista que gaste mais: R$ 5,5 mil, em média – enquanto em 2013 esse valor foi de R$ 4,1 mil. A previsão é que 600 mil estrangeiros passem por aqui durante o Mundial.
Retorno que vale a pena


Brasil 247 – 07.04.2014
IN Brasil 247.