sábado, 2 de maio de 2015

A Escola das Américas continua sendo a mesma instituição que não respeita os direitos humanos


Maria Luisa Rosal – “Situamos a Escola das Américas em um marco muito maior, que é o militarismo. Queremos seguir fazendo essas conexões não só para denunciar a escola e a prática sistemática de violações dos direitos humanos que geraram em todo o continente, mas para exigir seu fechamento e ao mesmo tempo exigir uma mudança na política exterior dos EUA para a América latina. Dentro das mesmas comunidades de hoje, está se vendo nos últimos anos, há repressão e criminalização do protesto social e a militarização nas comunidades”.

Pablo Ruiz
Em novembro se completam nada menos do que 24 anos das mobilizações nos EUA que demandam o fechamento da Escola das Américas que, desde 1984, logo após ser expulsa do Panamá, se encontra localizada, atualmente, no interior do Fort Benning, no Estado da Georgia.
Os protestos começaram em 1990 com um ajuntamento em frente ao regimento militar e onde participaram cerca de 10 pessoas lideradas pelo sacerdote Roy Bourgeoism que compreendeu o vínculo direto entre o treinamento que recebem os militares latino-americanos na Escola das Américas do Exército dos EUA e os milhares de assassinatos, desaparecimentos e torturas que têm ocorrido.
Hoje, são milhares os que chegam ao protesto e se congregam na frente da academia militar para demandar seu fechamento definitivo, como a mudança da política exterior estadunidense.
Conversamos com María Luisa Rosal, da SOA Watch, o Observatório da Escola das Américas.
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María Luisa Rosal – Membro do SOA Watch
Pablo Ruiz – 21.11.2014
IN ADITAL – Agência de Notícias Frei Tito para a América Latina.