sexta-feira, 22 de janeiro de 2016

2015: o ano das mulheres


Com a grande visibilidade das demandas das mulheres na sociedade, cada vez mais se ouve falar em “novo feminismo” ou “quarta onda do feminismo”.

Marieta Cazarré
2015 foi um ano de protagonismo das mulheres. Elas foram para as ruas lutar por seus direitos. Mas foi na internet que suas vozes ecoaram mais forte. Algumas hashtags como #PrimeiroAssédio, #MeuAmigoSecreto e #AgoraÉqueSãoElas viralizaram na rede e contribuíram para um debate que gira em torno de feminismo, preconceito, igualdade de direitos e salários, entre outros.
Com a grande visibilidade das demandas das mulheres na sociedade, cada vez mais se ouve falar em “novo feminismo” ou “quarta onda do feminismo”. Nana Queiroz, diretora executiva da revista virtual AzMina, site de jornalismo que se dedica a tratar de temas feministas, disse que os termos são usados para se referir ao feminismo após o advento da internet.
“O feminismo é a ideia de que homens e mulheres têm direitos e dignidade equânimes. Essa é e sempre foi a essência do movimento e permanece. O que a internet transformou é que popularizou o feminismo e o tornou acessível para qualquer pessoa”, afirmou Nana Queiroz.
Na luta pela igualdade de gêneros, o site AzMina lançou a campanha #homemnapia, sugerindo que, durante uma semana, só os homens façam as tarefas domésticas. A iniciativa surgiu em resposta à divulgação de que a não divisão de tarefas domésticas é um dos maiores entraves à equidade de gênero no mundo, de acordo com a Organização das Nações Unidas (ONU).
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Marieta Cazarré – Repórter da Agência Brasil 31.12.2015
IN Agência Brasil EBC.