Todo Estado é um Estado-processo, um
Estado-construção, um molde sem modelo.
A democratização da sociedade começa com
a democratização do Estado, revertendo sua vocação antipovo e autoritária.
Roberto
Amaral
A questão do caráter do Estado,
mormente em países com as características brasileiras, entre as quais destaco o
movimento (aí implícita a mobilidade econômico-social) em oposição ao
congelamento, não é de limitação aritmética (grande ou pequeno)
mas, de conteúdo finalístico, definido na resposta a uma simples
pergunta: a serviço de quem ele está posto?
O Estado é, sempre, servidor da classe
dominante, assim identificada ca detentora dos meios de produção.
Esta sentença encerra uma verdade, mas
não encerra a verdade toda, pois o Estado capitalista, democrático ou não, é
permeado de classes e contradições entre classes e mesmo no interior da classe
que exerce o poder de Estado, e nesses espaços podem atuar as mais diversas
forças, inclusive as que lhe são antagônicas. Ainda bem. Pois, se tomada a
sentença marxista (Manifesto comunista e A ideologia alemã)
no seu sentido tout court nada mais teríamos por fazer, a
revolução seria impossível, a política estaria morta e, aí sim, a História não
teria mais caminho a percorrer.
(...)
Para continuar a leitura, acesse: http://www.cartacapital.com.br/politica/dos-fins-do-estado-de-socialismo-e-socialdemocracia-8927.html
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Roberto Amaral – Cientista político e ex-ministro da Ciência e Tecnologia
entre 2003 e 2004 – 13.11.2013
IN Carta Capital.