segunda-feira, 20 de novembro de 2017

"Jacobinos" da Lava Jato provam do próprio "terror"


Casos Miller –Friboi e Moro-Duran colocam carrascos na posição de alvo, como na Revolução Francesa. 
(...)
"O juiz [Sérgio MORO] diz que não se deve dar valor à palavra de um 'acusado'. Opa, isto é rigorosamente o que ele faz ao longo de toda a operação", diz [Antonio Carlos de Almeida Castro].


André Barrocal
Um ex-procurador de Justiça da Operação Lava Jato, Marcelo Miller, é suspeito de ter tramado com a JBS-Friboi um jeito de induzir o presidente Michel Temer se incriminar, e agora tem de se explicar. O juiz Sérgio Moro, estrela da operação, tem um padrinho de casamento acusado de comercializar vantagens para delatores lá na 13a Vara Federal de Curitiba, e também tem de se explicar.
No Congresso, símbolo maior da presa nas caçadas de Miller e Moro, a classe política, há quem considere os episódios pedagógicos.
“Estamos vendo acontecer aqui o que aconteceu com os jacobinos dos comitês de salvação pública da Revolução Francesa: os algozes – juízes, procuradores – viraram vítimas”, diz o deputado Orlando Silva (PCdoB-SP). “É para a sociedade ver que o problema do Brasil é um pouco mais complexo, não é só da política, dos políticos.”
(...)







André Barrocal – 08.09.2017.
IN Carta Capital.